quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A quantos analfabetos funcionais uma universidade tem o direito de conferir diplomas? A NENHUM. Um, unzinho só, já seria prova de fraude suficiente para justificar o fechamento da instituição e a prisão dos seus dirigentes.
Mas no Brasil aceitamos que todo ano metade dos formandos saia das universidades em pleno estado de analfabetsmo funcional, e ainda tratamos essas instituições como se fossem o modelo da cultura superior.
Cá entre nós: Se não conseguimos nem mesmo destituir os reitores dessas porcarias, como podemos oretender derrubar o esquema de poder que se apossou do Estado brasileiro?
Do mesmo modo, não destituímos até agora um bispo comunista, um juiz protetor de delinqüentes.
Fugimos da luta que está al nosso alcance e jogamos pedras no inalcancável.

No Brasil as escolas só servem para uma coisa: Fomentar a exclusão social. Um diploma não inclui ninguém em nada, mas a falta dele exclui.

Se existisse um único educador nas altas esferas federais, ele estaria lutando pela volta à antiga divisão tripartite do ensino em primário, ginasial e colegial, o primeiro transmitindo habilidades elementares com pouco conteúdo informativo, o segundo a cultura geral e o terceiro a preparação para as atividades especializadas de ciência, tecnologia e erudição.

No meu tempo a criançada aprendia a recitar o "I-Juca-Pirama". Agora, na melhor das hipóteses, é "Gosto muito de você, Leãozinho".

O de C

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