A quantos analfabetos funcionais uma universidade tem o direito de
conferir diplomas? A NENHUM. Um, unzinho só, já seria prova de fraude
suficiente para justificar o fechamento da instituição e a prisão dos
seus dirigentes.
Mas no Brasil aceitamos que todo ano metade dos
formandos saia das universidades em pleno estado de analfabetsmo
funcional, e ainda tratamos essas instituições como se fossem o modelo
da cultura superior.
Cá entre nós: Se não conseguimos nem mesmo
destituir os reitores dessas porcarias, como podemos oretender derrubar o
esquema de poder que se apossou do Estado brasileiro?
Do mesmo modo, não destituímos até agora um bispo comunista, um juiz protetor de delinqüentes.
Fugimos da luta que está al nosso alcance e jogamos pedras no inalcancável.
No Brasil as escolas só servem para uma coisa: Fomentar a exclusão
social. Um diploma não inclui ninguém em nada, mas a falta dele exclui.
Se existisse um único educador nas altas esferas federais, ele
estaria lutando pela volta à antiga divisão tripartite do ensino em
primário, ginasial e colegial, o primeiro transmitindo habilidades
elementares com pouco conteúdo informativo, o segundo a cultura geral e o
terceiro a preparação para as atividades especializadas de ciência,
tecnologia e erudição.
No meu tempo a criançada aprendia a recitar o "I-Juca-Pirama". Agora,
na melhor das hipóteses, é "Gosto muito de você, Leãozinho".
O de C
Nenhum comentário:
Postar um comentário